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  • Foto do escritorAfonso Nilson

Isnard - Primeiro Caderno

Atualizado: 20 de dez. de 2019


Lançado na última terça-feira, 17/12, e disponível online desde ontem, o novo número do Jornal Brasileiro de Teatro - Caixa de Ponto, edição especial do Festival Isnard Azevedo, marca a maior edição do evento desde a sua criação, com 166 atividades em 20 dias.


Isnard, primeiro caderno, título da publicação, abre com a entrevista realizada por Edélcio Mostaço com a idealizadora e coordenadora do Festival Isnard Azevedo, Sulanger Bavaresco, onde a também atriz e diretora faz um breve relato sobre a história do evento, seus percalços e, sobre esta 24ª edição.



A atriz, diretora e coordenadora do Festival Isnard Azevedo, Sulanger Bavaresco. Foto: Júlia Bavaresco
A atriz, diretora e coordenadora do Festival Isnard Azevedo, Sulanger Bavaresco. Foto: Júlia Bavaresco

Na sequência, várias críticas de espetáculos, reflexões sobre o fazer teatral, difusão, democratização e memória do teatro são abordados em textos curtos e objetivos. A jornalista Denise Silveira traça um síntese biográfica do diretor e ator Isnard Azevedo; o espetáculo Pupik - a vida em travessia, do Lume Teatro, é analisado por Marcos Vasques/Rubens da Cunha; do mesmo grupo, Aline Vila Real fala sobre Kintsug 100 memórias; a atriz Milena Moraes fala sobre curadoria, espaços alternativos e o papel difusor e democratizante do festival em Florianópolis; Luciana Ramin faz a leitura do espetáculo Iracema via Iracema, da Trupe Sinhá Zózima, que pesquisa o ônibus como espaço cênico.


A participação dos quatro espetáculos de teatro negro no Festival é analisada e contextualizada pela pesquisadora Juliana Rosa de Souza, e a leitura crítica de um desses espetáculos, Buraquinhos, ou o vento é inimigo do picumã, do coletivo Carcaças Negras Poéticas, é realizada pelo crítico e dramaturgo Afonso Nilson de Souza. O pesquisador Paulo Ramon reflete poeticamente sobre o corpo no teatro; o curador Alexandre Vargas fala sobre teatro de rua e o espetáculo mais recente do Erro Grupo, Jogo de Guerra, e a atriz pesquisadora Tânia Farias fala sobre histórico de encenações da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz.



Capa da publicação Isnard – primeiro caderno. Ilustração de Bárbara Bublitz

Os processos de formação em teatro são discutidos pela pesquisadora Heloise Vidor, a partir da reflexão sobre a montagem acadêmica O coro dos maus alunos, e pelo gestor cultural Anderson de Abreu, que reflete sobre as ações formativas do evento. Além disso, a atriz e pesquisadora Raquel da Silva traça um perfil da professora, atriz e diretora Fátima Lima, homenageada da 24ª edição do Festival Isnard Azevedo.


Registro histórico de um dos mais longevos festivais de Santa Catarina, Isnard, primeiro caderno se configura como um importante espaço de pensamento sobre o teatro, a dramaturgia, a gestão cultural e suas reverberações, bem como reflete sobre como o Festival Isnard Azevedo, em seus 24 anos de existência, se configura como um marco de extrema relevância para a constituição da identidade cultural da cidade de Florianópolis e sobre a presença das artes da cena no cotidiano de seu povo.


A publicação está disponível no seguinte link: Isnard.primeiro caderno



 

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