Afonso Nilson
Afonso Nilson Barbosa de Souza é dramaturgo, crítico e curador de teatro. Participa regularmente de várias seleções de espetáculos para festivais, mostras, editais e escreve para sites e cadernos de cultura.
É autor de diversos livros de dramaturgia. Seus textos teatrais já foram encenados por dezenas de grupos profissionais e estudantis no Brasil e em Portugal, bem como adaptados para o cinema.
Doutor em teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, propôs em sua tese um panorama temático da dramaturgia contemporânea brasileira das últimas duas décadas.
Em 2015 recebeu o Prêmio Iberoamericano de ensaios sobre teatro – CELCIT. É membro da seção brasileira da International Association of Theatre Critics (IATC).
TRAJETÓRIA


Tive meu primeiro texto teatral encenado em 1998 e, de lá pra cá, tenho escrito continuamente para grupos, companhias de teatro e artistas individuais. Já são quase uma centena de trabalhos que utilizaram meus textos para montagens profissionais e estudantis, leituras dramáticas, adaptações para teatro digital e cinema.
Destaco três trabalhos recentes e em cartaz atualmente:


O espetáculo Revista Íntima, encenado pela Cia. La Vaca/SC, com direção de Vicente Concílio e atuação de Milena Moraes e Drica Santos estrou em 2024 no Presídio Feminino de Florianópolis, cumprindo temporada no Teatro Carmem Fossari na mesma cidade. O espetáculo aborda o sistema prisional brasileiro a partir da relação de uma agente prisional e a mãe de uma detenta.

Moinho dos Sonhos, texto juvenil para teatro de rua, com encenação da Suliarte Produções Culturais/SC, com direção de Pépe Sedrez e atuação de Fabio Libardi e Cleucir Sulenta estreou em 2023, com circulação por diversas cidades do Oeste catarinense. O texto aborda as alegrias e dificuldades em criar e produzir espetáculos no interior ou em regiões periféricas.

O espetáculo Menino Pássaro, com texto de minha autoria livremente inspirado no cordel de Edcarlos Medeiros, encenado pela Trapiá Cia Teatral/RN, com direção de Lourival Andrade, recebeu o prêmio de melhor espetáculo do Rio Grande do Norte, pelo Troféu Cultura 2022.
Diversos artistas, sobretudo durante a pandemia, utilizaram os textos para apresentações virtuais e adaptações para o audiovisual. Destaco três trabalhos: Suíte nº 2, monólogo encenado virtualmente pela atriz Mariane Feil em 2022 com recursos do PROAC/SP, com direção de Alê Contini, está em montagem da versão presencial; o monólogo A mulher das Flores, com atuação de Fernanda Giacomini e direção de Edgar Benitez e Tatuagem, monólogo com atuação de Liala Coelho.
Sublinho também a produção Legítima Defesa, curta-metragem protagonizado e roteirizado por Ceicça Boaventura e Vanêssa Cançado, com direção de Edinilson Motta Pará, adaptado a partir do texto homônimo de minha autoria.



As montagens estudantis, tanto de cursos livres e escolas profissionais de teatro, mas, sobretudo, por estudantes e professores universitários dos cursos de graduação em artes cênicas, são continuamente desenvolvidas nas disciplinas de encenação, montagem e provas de atuação.
Universidades como a UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), PUC/PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), FMUP (Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/PT) entre outras, já utilizaram os textos em suas montagens acadêmicas.
A utilização dos textos também por atrizes e atores para testes de elenco, vídeos-books, castings e outros tipos de seleção e portfólios de artistas também é uma constante.


