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REVISTA ÍNTIMA
Revista Íntima é um texto teatral para duas atrizes, e aborda, entre outros temas, uma das mais controversas problemáticas sociais brasileiras: a precariedade do sistema prisional brasileiro.
No enredo, a mãe de uma detenta estabelece uma conturbada relação de amizade com a agente prisional responsável pela revista das visitantes.
O jogo de opressão e insubordinação, de favores mútuos, de violência e compaixão trazem à cena uma humanidade muitas vezes asfixiada, soterrada por procedimentos administrativos sem sentido, impessoalidade e desprezo, mas que parece desvelar-se quando intimidades, muitas vezes forçadas, são reveladas.

A declaração de amor do menino negro
Caco é filho de pastor; Flávio, filho de militar. Eles tentam manter seu amor em segredo, assim como muito de tudo que pensam, que querem e sonham. As expectativas dos pais de que os filhos sigam seus modos de vida, suas crenças, suas ilusões de masculinidade são asfixiantes.
Silas, o pastor, imagina que o filho um dia assumirá seu lugar no púlpito de sua pequena congregação; Jair, o militar, abandonado pela esposa e expulso da corporação, tenta educar o filho com valores da caserna.
Nos becos, nas sombras, em meio ao silêncio e ao perigo, Caco e Flávio descobrem o amor, a cumplicidade, fazem planos. Silas, gritando versículos bíblicos como num comício, defende-se de acusações de homofobia perante jornalistas. Jair, que atirara num menino negro pelas costas, afoga suas contrariedades na bebida em delírios de legítima defesa. Haverá esperança para o amor?
A declaração de amor do menino negro é um texto teatral para quatro atores, e aborda algumas das questões mais urgentes e sintomáticas do cotidiano de violência estatal e preconceito religioso que fazem do Brasil um dos países que mais mata jovens negros, homossexuais e pobres do mundo.
Uma visão sensível e pungente das violências que permeiam o tecido social brasileiro com a ascensão do fascismo e da desinformação de massa. Um reflexão necessária e urgente num dos períodos mais controversos da história brasileira contemporânea.
O Ator Impuro
quatro ensaios breves sobre teatro
O que quer o público de teatro? Até que ponto o teatro é uma ameaça ao fascismo e à intolerância? O que é um bom ator? São algumas das questões abordadas nos quatro ensaios que compõe O Ator Impuro, do dramaturgo e pesquisador Afonso Nilson de Souza.
Neste livro, o autor reflete sobre algumas das questões mais urgentes para as artes cênicas no país, como a ascensão da censura, capacidade e possibilidades de difusão das artes em cidades periféricas, novas configurações e interesses das platéias contemporâneas, bem como uma reflexão sobre criatividade e limitações na formação de atrizes e atores.
O ensaio que dá nome à coletânea, O ator impuro, foi o vencedor, em 2015, do Prêmio Iberoamericano de Ensaios sobre Teatro, promovido pelo CELCIT - Centro Latinoamericano de Creación e Investigación Teatral, uma das mais importantes instituições internacionais de formação e difusão das artes cênicas na América Latina.
A edição conta também com o prefácio da crítica e pesquisadora teatral Beth Néspoli, que salienta que a “escrita fluente e um autor que não se exime de confrontar, com honestidade intelectual, as questões de seu tempo” constituem algumas das razões para a repercussão dos textos.
Lançamento Virtual
O lançamento virtual aconteceu na página do youtube da Humana Sebo e Livraria, no dia 04/11/2020. A mediação foi do historiador e curador de artes Fernando Boppré, juntamente com Inajá Neckel, professora de artes cênicas da Universida de Federal de Santa Maria.


ASFIXIA
Asfixia é um texto teatral escrito para cinco atores. A partir de um mote bastante simples, o desabamento de uma mina, os conflitos se desenrolam de modo abruto, repletos de surpresas violentas e reviravoltas. A ação se passa em um único ambiente, que se modifica de acordo com as oscilações geológicas que permeiam a trama. Os embates morais, mais do que os físicos, permeiam o enredo em direções inesperadas, remetendo à temáticas contundentes, tensionando o texto a partir de perspectivas éticas de grande atualidade. A publicação conta com prefácio de Eliane Lisboa, professora e dramaturga, e também com posfácio do autor.

coletâneas
Seis Textos Breves para Estudantes de Teatro
Seis textos breves para estudantes de teatro é uma coletânea de peças teatrais escrita para grupos de alunos e professores de artes cênicas. São ideais para exercícios de cena, provas das disciplinas de encenação e direção, bem como para montagens de fim de ano ou curriculares de cursos de teatro. Escritos entre 1999 e 2005, os textos mantém um viés cômico, utilizando recursos como a ironia e o nonsense. Como os textos foram escritos para grupos específicos, as formações variam entre monólogo, duos, trios e para elencos com mais de dez atores. Os textos vêm sendo encenados ao longo dos anos por alunos universitários de artes cênicas, escolas livres de teatro, grupos amadores, bem como em eventos como festivais e mostras de cenas curtas.

Livro disponível também na versão digital
pequenos monólogos para mulheres
"Além de ótima dramaturgia, os textos são um belo exercício para atrizes, iniciantes ou veteranas, que apostam na força da palavra bem escrita. Com poucas rubricas, os monólogos colocam o foco no ator - é ele, ou melhor, ela quem está no centro da ação. O tom eventualmente sórdido e transgressor com que as palavras de Afonso ganham vida delicia o leitor e propicia uma viagem imaginária pela cena onde o humor atua como revelador de possíveis, e improváveis, humanidades".
Marisa Naspolini
Atriz e pesquisadora teatral
"Afonso Nilson apresenta seis monólogos curtos em que o protagonismo feminino é um grito lancinante. (...) tudo neste livro converge para o mínimo, como manda a cartilha da boa dramaturgia".
Carlos Henrique Schoroeder, escritor.

"O livro tem seis cenas teatrais curtas sobre o universo feminino a partir de personagens cômicas, violentas e amorosas. Nos textos vêm à tona temas como a a compulsão afetiva, o desejo tardio pela maternidade, a violência sexual e relacionamentos doentios".
Carol Macário, jornalista
